sergio augusto porto

(rio de janeiro, 1946)

 
  • O trabalho de Sergio Augusto Porto vai além dos limites convencionais da experiência artística ao radicalizar o espaço em que ele se insere. Fazendo parte de uma geração de artistas que romperam com os paradigmas do projeto modernista, ele se destaca como um dos pioneiros no Brasil a explorar os desdobramentos da arte conceitual, ampliando os horizontes da escultura, do site-specific e da land art. Nos anos 1970, Porto atraiu atenção ao se distanciar de uma abordagem artística convencional, a qual estava restrita aos espaços institucionais ou aos ateliês, optando por uma prática mais ambiental, experimental e participativa. Suas intervenções efêmeras na paisagem desdobraram-se em instalações, objetos e fotografias que se desenvolveram em narrativas artísticas complexas.

    De sua profícua atividade na década de 1970, destacam-se as participações no 4º Salão de Verão, MAM - Rio de Janeiro (1972), recebendo o prêmio de viagem à Europa; na 12ª Bienal de São Paulo (1973), que lhe rendeu o Grande Prêmio Latino-Americano da mostra; no 7º Panorama da Arte Atual Brasileira (1975), ocasião na qual recebeu o Prêmio-Estímulo/Objeto; e na 37ª Bienal de Veneza (1976), quando integrou a Representação Oficial do Brasil. Mais recentemente, seu trabalho também foi incluído em exposições como Mitologias por procuração, MAM - São Paulo (2013); Brasília - Síntese das Artes, CCBB - Brasília (2010); Arte como Questão: Anos 70, Instituto Tomie Ohtake - São Paulo (2007); Situações: Arte Brasileira Anos 70, Casa França-Brasil - Rio de Janeiro (2000).

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"Em sua trajetória, Sergio Augusto Porto respondeu a essa radicalização proposta por uma nova geração que de fato rompia com os paradigmas de um projeto moderno local de reverberação internacional. Formado entre Rio de Janeiro e Brasília, cidades muito distintas em suas origens e formas, fez parte de um contexto artístico e institucional que borrou as fronteiras de uma arte objetual domesticada."

/ Diego Matos, 2021

 
 


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