c. l. salvaro: objectionable

art basel miami beach
positions, stand p3
29 nov – 03 dez 2022

sobre

A apresentação da Central Galeria compreende um projeto instalativo de C. L. Salvaro que parte da ideia do Antropoceno e do impacto humano sobre o planeta. A produção de Salvaro provém de sua leitura e reação a estímulos externos, por vezes provocados por espaços e objetos dos quais se apropria e ressignifica, considerando seus diferentes contextos para tratar de assuntos como a impermanência, a decadência e o resíduo, todos parte de um vocabulário da ruína urbana.

Em Objectionable, o artista aborda essas questões por meio de uma grande instalação central que recorta o stand com uma trama de fios de nylon suspendendo pequenos objetos incrustados, como cascas de ovos de fibra de vidro e poliestireno. O trabalho bloqueia a passagem para o fundo do stand, mas permite ver através. Além da grande “rede”, outros objetos são dispostos pelo espaço e paredes. Todos inéditos, essas peças são criadas com resina, fibra de vidro, isopor e plástico. Através dos rearranjos do artista, esses trabalhos constatam a normalização do precário e evidenciam a realidade contemporânea do petrocapitalismo: o plasticeno, tensionando o espaço e a realidade de um mundo onde não existe local que não seja afetado pela ação humana, seja ela direta ou não. Sobreviveremos a nós mesmos?


C. L. Salvaro
Curitiba, 1980
Vive e trabalha em São Paulo

Suas exposições incluem as individuais: Antes de afundar, flutua, projeto especial apresentado pela Central Galeria (São Paulo, 2021); Eira alheia, Central Galeria (São Paulo, 2018); Ybakatu Espaço de Arte (Curitiba, 2018 e 2007), Memorial Minas Gerais Vale (Belo Horizonte, 2015); CCSP (São Paulo, 2005). Entre suas coletivas recentes, destacam-se: 13ª Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2022); Frestas – Trienal de Artes, Sesc Sorocaba (Sorocaba, 2017); Region 0 - The Latin Video Art Festival, New York University (Nova York, 2013) e Museo de Arte Contemporánea de Vigo (Vigo, Espanha, 2013); 6ª VentoSul – Bienal de Curitiba (Curitiba, 2011); Biennale de Québec - Manif d’art 5 (Quebec, 2010). Seus prêmios e residências incluem: Prêmio Impact, Fundação Eckenstein-Geigy/Liste (Basel, 2021); Prêmio Foco Bradesco ArtRio (Rio de Janeiro, 2017); Geumcheon Artspace (Seul, 2018); Bolsa Iberê Camargo – Fundação Iberê Camargo/CRAC Valparaiso (Chile, 2013); Bolsa Pampulha (Belo Horizonte (2010-2011). Sua obra está presente nas coleções: MAR (Rio de Janeiro), MAC-PR (Curitiba) e MuMA (Curitiba).

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