érica storer

(curitiba,1992)

  • A prática de Érica Storer transita entre a performance de longa duração, vídeo e instalação, como estratégias de criar ficções e tensionar os acordos entre a ética neoliberal e o trabalho cognitivo contemporâneo. Em suas obras, Storer tensiona as expectativas de eficácia e produtividade implícitas nas estruturas de trabalho e bem-estar.

    A artista participou de diversas residências como a 9ª edição da Bolsa Pampulha (Belo Horizonte, MG, 2024), URRA (Buenos Aires, Argentina, 2023) e o programa de residências da Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP (São Paulo, SP, 2023). Apresentou as exposições individuais “Trabalho para deixar o tempo imprestável”, no 33º Programa de Exposições do Centro Cultural São Paulo (São Paulo, SP, 2024), “Prometo Falhar" no Ateliê 397 (São Paulo, SP, 2024) e “Como fazer um buraco em uma pedra com uma colher" no Museu Paranaense (Curitiba, PR, 2021). Entre as exposições coletivas destacam-se: 7° Prêmio EDP das Artes no Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, SP, 2020) e 30° Prêmio MAJ no Sesc Ribeirão Preto e Consolação (São Paulo, SP, 2022). Participou dos festivais de performance Venice International Performance Art Week (Veneza, Itália, 2020); Semana de Performances da Bienal Internacional de Curitiba (Curitiba, PR, 2018) e Festival Cuerpas (Valparaíso, Chile, 2018). Suas obras integram os acervos do Museu Paranaense, Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná, Museu de Arte de Anápolis e Casa do Olhar.

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“Atenta ao léxico – também corporal – que forja e vende perspectivas supostamente emancipatórias de ser uma “empresa de si mesmo”, a artista entrecruza a tradição marcadamente europeia das performances de longa duração com a produção neoliberal de uma subjetividade afeita ao máximo desempenho e à onipotência do tempo produtivo e financeirizado do trabalho.”

/ Clarissa Diniz

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