alexandre nitzsche cysne

(rio de janeiro,1998)

portfólio
  • Alexandre Nitzsche Cysne possui uma graduação em Comunicação Visual pela PUC-Rio e um mestrado pela Escola de Belas Artes de Paris, sob a orientação da artista Tatiana Trouvé. Sua prática baseia-se em uma investigação poética quanto a noção de arqueologia urbana: a possibilidade de revelar e valorizar o que resta a partir da coleta, e de gestos minimalistas. Ele manipula o que outrora esteve ligado a todos nós, carregado de propósito, mas que agora é transparente – um receptáculo de memória, passível de ser rearranjado e de tocar uma zona subjetiva entre os sentidos.

    É um exercício de curiosidade. A construção de uma cartografia de intenções feita de colaborações sem fim. Ele atua como ponte entre histórias desconhecidas que habitam a trama do cotidiano, brincando com a vida dentro dos limites do mundo e transformando cada lembrança em um efeito. Ganhador do prêmio Arthur de Baudry d’Asson em 2024, e ganhador do Prêmio Carré Sur Seine em 2025, Nitzsche Cysne também trabalhou como assistente da artista Sophie Calle entre 2023 e 2024 e participou de exposições como Spiritual Urgency, no Stedelijk Museum Schiedam (HOL); L’art et la vie et inversement, no Palais des Beaux Arts (FRA), KnalPatronen, no Centre Wallonie-Bruxelles (FRA); Golfo Místico, no espaço C.A.M.A. (SP); e Um pouco de sonho e o resto do óbvio, na galeria Refresco (RJ), dentre outras.

    / cv


“O artista como catador-narrador, fabulador de mundos, é uma convocação à contação de estórias de vida que se dão a partir de gestos coletores recolhedores. (Aqui, estórias são 'causos’, acopladas
à storytelling, na mescla de fato-ficção que borra fronteiras: é – não é – um louvor às estórias inventadas, às outras estórias, às narrativas paralelas ainda não contadas; estórias como evocação de mundos possíveis e mundos já desaparecidos).”

/ Michelle Farias Sommer, 2025


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