sergio augusto porto

R$ 2.500,00

arqueologia do presente, 1976/2022
impressão offset, carimbo
e folha seca sobre papel
31,5 x 21 cm
edição de 100 + 10 p.a.

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Em 1976, centenas de folhas recolhidas de parques e florestas do Rio de Janeiro foram expostas na 37ª Bienal de Veneza, que se realizava sob o tema "Ambiente, participação e estrutura cultural". Sergio Augusto Porto exibia ali um trabalho premiado pelo 7º Panorama da Arte Atual Brasileira no ano anterior – depois incorporado ao acervo do MAM-SP –, junto de trabalhos de Evandro Carlos Jardim, Claudio Tozzi, Regina Vater e Vera Chaves Barcellos, que também integravam a Representação Brasileira naquela edição da Bienal.

Guardadas por décadas em seu ateliê, as folhas secas que Porto levou à Veneza dão origem agora a um múltiplo inédito: Arqueologia do presente traz as folhas encaixadas nos selos que o artista desenvolveu na época de sua participação na Bienal. O trabalho exemplifica uma prática artística que há mais de quarenta anos já se voltava para a ecologia e a preocupação ambiental, temas que se tornaram incontornáveis nos dias atuais.

Parte da renda dessa obra será revertida para instituições que lutam pela preservação ambiental e pelos direitos dos povos indígenas.

 
 

 
 

"Dos cinco artistas, apenas o mais novo, Sergio Augusto Porto, refere-se diretamente ao ambiente ecológico com o seu trabalho. (…) Porto incorporou ao seu universo uma uma espécie de preocupação nostálgica com a natureza. Ele trabalha uma arqueologia do presente, em que folhas e galhos aparecem sagrados ou banalizados nas vitrines de museus ou em caixas de papelão, sugerindo industrialização e consumo em larga escala."

/ Olívio Tavares de Araujo, trecho do catálogo da 37ª Bienal de Veneza, 1976

 
 

 
 

 

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