2025: minas gerais
2025: bento freitas
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2017: mourato coelho
2016
sofia borges: o cristalino, o rasgo e o mistério
- central galeria (mapa)
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13 nov 2015 - 07 mar 2026
sofia borges, o impenetrável / the unfanthomable, 2019. foto: cortesia da artista
sofia borges, colagem com som, som, rosto e infinito / collage with sound, sound, face and infinite, 2019. foto: cortesia da artista
sofia borges, colagem com rosto, porta e as colagens metafísicas absolutas / collage with face, door and the absolute methaphysical collages, 2019. foto: cortesia da artista
sofia borges, o ensaio / the rehearsal, 2018. foto: cortesia da artista
sofia borges, dança escultórica #7 da série ensaio para degas / sculpture dance #7 from the series essay for degas, 2020. foto: cortesia da artista
"o fogo, o fogo, o fogo, o lindo fogo. eu quero dizer a mímesis, o invisível, o manifesto, a tragédia, o fóssil, o teatro, o olho, a caverna, a cortina, o cristalino, o rasgo, o mistério e o resplandecente. eu quero dizer a fulgurosa luz matérica, o intenso brilhante metafísico, o ovo, a transparência infinita, o absoluto, o esplêndido ofuscante, o tempo espesso e o espelho inconsciente."
— sofia borges
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A Central Galeria tem o imenso prazer de inaugurar a mais nova exposição individual da artista Sofia Borges, “O cristalino, o rasgo e mistério“, nesta quinta-feira, 13 de novembro. Essa é a primeira exposição da artista no Brasil desde o seu retorno de Nova Iorque.
A poética do trabalho de Borges se desenvolve em torno da formação da imagem em suas diversas formas dentro do imaginário histórico-social geral e pessoal da artista. Seu trabalho retraça frequentemente linhas de resgate de ancestralidades por meio de materiais, como metais, rochas e minerais, assim como à figura da paleontologia, da mitologia, do teatro e da análise da figura humana, especialmente do rosto. O museu ocupa um espaço igualmente importante em sua pesquisa uma vez que ele se apresenta como um agente de reconfiguração eterno de imagens dentro da sociedade.
A exposição possui um formato híbrido entre exposição e ateliê em pleno funcionamento, instalado dentro da galeria, onde a artista continuará trabalhando durante a mostra. Obras de diferentes épocas apresentam diálogos persistentes dentro da pesquisa da artista, que provam um processo preambular de formação da imagem e da linguagem. Uma das peças centrais da mostra, o filme da artista, entrelaça narrativas poéticas com imagens de seu repertório. Fotografias de grande dimensão e pinturas feitas com pigmentos minerais, folhas de arroz de Kozo e veludo ocupam a galeria em uma grande associação de imagens e palavras.
Nascida em Ribeirão Preto, SP, em 1984, Sofia Borges expôs no MoMA de Nova York e no Nottingham Contemporary no Reino Unido, além de ter sido artista curadora na 33a Bienal de São Paulo, a mais jovem artista da história da Bienal de São Paulo a participar do evento. A artista também foi contemplada com a Bolsa Iberê Camargo em 2010, o British First Book Award em 2016 e a Bolsa ZUM do IMS em 2017.
gabriela mureb: cavalo-vapor
- 362 Rua Minas Gerais Higienópolis, SP, 01244-011 Brazil (mapa)
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02 set - 01 nov 2025
texto de natália quinderé
gabriela mureb, crash, 2023 [still]. foto: cortesia da artista
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A Central apresenta até 01 de novembro a individual de Gabriela Mureb, "Cavalo-vapor”. A exposição inaugura a nova sede da galeria, ocupando os dois andares do espaço com instalações, esculturas e um filme.
“Crash” (2023) integra o corpo de trabalhos da mostra e será apresentado pela primeira vez no Brasil. Realizado por Mureb durante o programa de residência da Salta art o filme acompanha o processo de desmanche de um carro de teste no Centro de Desmontagem e Reciclagem da BMW, em Unterschleißheim, região metropolitana de Munique. As cenas que aparentemente registram caos e desordem, apresentam gestos cirúrgicos que dissecam o veículo para que se torne novamente matéria industrial, em um ciclo de morte e vida que ecoa a mecanização onipresente no mundo contemporâneo.
Artista em destaque na Trienal do New Museum em 2021 e na 13ª Bienal do Mercosul em 2023, Gabriela Mureb elabora, em sua obra, ruídos entre corpo, objetos técnicos e máquinas, em trabalhos que se apresentam ora como sobreposições de engrenagens, ora como sistemas em funcionamento.“Mureb aprofunda sua pesquisa, por meio da mistura de materiais duros, moles, fluidos, térmicos, fumaça, ferrugem e graxa. A partir dessas montagens, a artista oferece experiências sensoriais aos espectadores, por meio do calor, do cheiro e dos ritmos maquínicos.” comenta a curadora, pesquisadora e artista Natália Quinderé, que assina o texto crítico da exposição.
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vistas da exposição
foto: ana pigosso
foto: ana pigosso
foto: ana pigosso
foto: ana pigosso
foto: ana pigosso
foto: ana pigosso
foto: ana pigosso